Demorou um pouco para sair esse Diário de uma mãe de primeira viagem, porque este é o tipo de post que gosto de escrever com muita tranquilidade, já que não são apenas dicas, mas o meu diário mesmo, desta grande aventura que está sendo a maternidade. Por falar em aventura, pelo título aí acima deu para perceber o tamanho da história que vou contar.
Pois bem, estava tudo certo de irmos visitar a parte da família que fica Ceará apenas Felipinho e eu. Felipe pai ficaria com Steve, nosso primogênito de quatro patas. Então, eis que surge uma viagem a serviço para o maridon, no exato período da nossa. Eu não pensei nem meia vez e #parti com os meus dois pequenos.
Para começar, a viagem do papai foi um dia antes da nossa, ou seja, a ida para o aeroporto já seria um caso a parte. Felizmente existem os amigos, ou melhor, o amigo Luiz Felipe, nosso apoio nessa primeira e tão importante fase. Na chegada, minhas irmãs e meu cunhado já nos esperavam então, só restava o voo com sua conexão e escala.
Felizmente ainda existem pessoas de fato generosas e cheias de bondade no coração. Acho que por isso esse mundo ainda existe. Todos se ofereceram para me dar aquela “mão”, em especial uma família (pai, mãe e filho) que, mesmo estando há quase vinte horas viajando, entre idas e vindas a aeroportos e perda de conexões, nos ajudou como se fossem amigos há tempos.
Outra coisa maravilhosa, meu pequeno foi um verdadeiro príncipe durante. Só mamava, dormia e brincava com todos do voo. Já o peludo… Esse ficou bem estressado, e essa nem era a primeira viagem dele. Deu um mini show de latidos, com direito a cara feia de alguns poucos e auxílio da tripulação, hehehehe… Mas, enfim chegamos… Por lá, no Ceará, só alegria, afinal estar com a família é sempre maravilhoso. Felipinho conheceu seus titios, os avós e as bisas. Foi tudo tão bom que as três semanas passaram voando…
Na volta já estava mais tranquila, e “escolada no assunto”. Pedi ajuda sem temor ao pessoal da Cia Aérea, o que na ida, de tão nervosa que estava, sequer lembrei. Steve tomou um remedinho e voltou bem mais calmo. Detalhe, foi o veterinário quem prescreveu e orientou, ok?! No aeroporto a amiga Priscila pediu e dois verdadeiros anjos da guarda nos levaram da aeronave até o táxi que nos deixou em casa, encerrando assim nossa primeira grande aventura.
Aqui deixo registrado meu obrigada a todos que, sequer soube o nome, mas nos ajudaram sem pedir nada em troca, apenas por pura bondade e amor ao próximo!
Ah, em outubro será nossa segunda aventura, mas desta vez o papai vai estar conosco. Ou seja, mais assunto para o nosso Diário de uma mãe de primeira viagem 😉