Viajar em família é tudo de bom! Mas confesso que, quando meu marido chegou com os bilhetes para nossa primeira viagem em família, eu tremi na base. Afinal, Felipinho tinha, na época, apenas dois meses e, quando chegasse o dia de voarmos, por dez horas seguidas, mais duas de conexão e mais duas horas e meia de um segundo voo, ele teria sete/quase oito. E isso não me pareceu uma ideia excelente.
Sempre fui adepta da ideia de que a vida não precisa parar, ou deixar de fazer as coisas, só porque o bebê chegou, porém, tamanha aventura me deu medo. No papai, nem um pouco, ele estava pronto! Quando o pequeno estava com cinco meses pude fazer um teste de como seria viajar com ele de avião. Contei aqui como foi a jornada com ele, e o filhote de quatro patas, com destino à casa dos meus pais no Ceará.
Ele passou com louvor no teste. Se comportou divinamente e meu medo deu espaço a uma vontade enorme de passarmos um tempo maravilhoso juntos. Então, o dia 16/10/2015 chegou, e lá fomos nós: papai, mamãe e bebê. O filho de quatro patas ficou em um hotelzinho que, carinhosamente, chamamos de “colônia de férias canina”.
O primeiro voo, Rio de Janeiro-Madri, foi super tranquilo. Como era à noite o pequeno dormiu a maior parte do tempo, só acordando, devido a grande movimentação, bem mais cedo que o usual. Como a saída do Rio atrasou um pouco, a conexão foi menos tempo, porém, no aeroporto, meu Felipinho já demonstrava está cansando de tudo aquilo. De Madri a Londres, nosso destino final, a história já foi um pouco diferente… As duas horas e meia de voo pareceram bem mais longas e eu, comecei a pensar na volta, que seria inteira durante o dia…
Em Londres foi tudo maravilhoso! Lugar lindo, cheio de história e de pessoas super educadas e prestativas. Talvez, o fato de estarmos com um bebê, tenha feito a gente sentir ainda mais isso. Na Terra da Rainha nosso pequeno se comportou como um verdadeiro lorde, hahahaha… Aproveitamos muito, diminuindo um pouco o ritmo quando ele resfriou, coisa que até já esperávamos.
Metade do tempo usamos o carrinho. A cidade permitia isso, com apenas algumas estações de metrô mais antigas sem acessibilidade, mas o vovô, que foi com a gente, e as pessoas por lá, deram aquela forcinha. A outra metade tivemos papai-canguru, já que, devido ao peso do nosso rapazinho, a mamãe aqui já não aguenta mais. E isso foi maravilhoso, estreitando ainda mais o laço pai e filho entre os dois – me dando até um pontinha de ciúmes, kkkkkkkk…
Desta vez optamos por não ficar em hotel e usamos o Airbnb. Ficamos em um apartamento super charmoso e aconchegante em Pimlico, próximo a estações do metrô e de fácil acesso a vários outros locais. Nos sentimos autênticos londrinos. Super recomendo! A volta, aquela que eu estava temendo desde a ida, foi muito tranquila… Felipinho se comportou tão bem que, na descida, algumas pessoas vieram falar da nossa coragem de voar com um pequeno e de como ele se portou bem. Ficamos orgulhosos, confesso!!!
Agora, depois de toda essa experiência incrível, já estamos começando a nos preparar para o ano que vem, pois, uma das coisas que queremos deixar para nosso filho é esse prazer e aprendizado que viajar, conhecer novos lugares, diferentes culturas e pessoas nos proporciona.