Diário de uma mãe de primeira viagem: introdução alimentar

Eu alimentando meu filho de nove meses

Gente, a introdução alimentar de Felipinho aconteceu quando ele fez seis meses, mas, só agora, com meu pequeno caminhando para o décimo mês de vida é que vai sair nosso diário de uma mãe de primeira viagem. Demorou esse tempo todo, pois, ao contrário da amamentação, que em três dias ele pegou e foi embora mamar, comer comidinha não foi, nem está sendo, uma das tarefas mais fáceis.

Começamos, conforme orientação pediátrica, pelas frutas. Como na gravidez eu virei “frutívora” – comia todas loucamente – eu achava que ele ia adorar. Ledo engano o meu, pois ele não gostou nada nada delas. Entre caretas e colocar tudo para fora, foram embora dois meses, ou seja, só com oito meses decidimos que poderia, eu disse poderia, gostar das papinhas que a mamãe aqui inventava.

De frutas raspadinhas, com e sem suco de laranja para “temperar”, até por purezinhos de frutas cozidas, o jeito que pegou mesmo foi com pó de leite, prescrito pela pediatra, polvilhado por cima. Hoje ele como praticamente todas assim. Além disso, há uma semana mais ou menos, descobrimos que ele ama uvas.

Eu alimentando meu filho de nove meses

Quanto às papinhas de legumes, foi amor na primeira colherada, desde que, fosse bem lisa, mas bem lisa mesmo. Aos oito meses comecei a oferecê-las mais “pedaçudas” e, aos nove, apenas amassada e também com os grupos separados, para incentivar a mastigação. Essa parte também não tem sido tão fácil. Alguns dias ele come mastigando lindamente os pedacinhos, mas, certos dias, nem com muita reza ele aceita assim, então, vou intercalando, oferecendo de maneiras mais variadas que posso inventar.

Nesse processo todo da introdução alimentar tentei praticar o que os livros e teorias infantis ensinam, mas, como em tudo da maternidade, descobri que a melhor teoria é a pratica do dia a dia de cada mãe e seu filho. Descobri que muitas vezes nos culpamos por não está “cumprindo as regras da maneira correta”, mas isso não vale a pena. O que vale mesmo é ver o nosso filho comer, seja da maneira certa ou “errada”, e crescendo forte e saudável.

Agora ele está comendo super bem. Temos o lanche da manhã (uma fruta ou suco), almoço, lanche da tarde (mais uma porção de fruta) e jantar. Nos intervalos de cada refeição e à noite continuamos com a amamentação que, por sinal, ainda é o único líquido que ele tem aceitado bem. Mas, continuamos na luta. Tanto na inserção de novos sabores, como também para que ele aceite os mil e um sucos criados por essa MasterChef de araque aqui, mas que faz tudo com um amor danado.

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