E como ficou o projeto um ano sem comprar?

cartão de crédito acorrentado para não comprar

Muita gente me perguntou: e ai, como ficou o projeto um ano sem comprar depois de saber da chegada do bebê? Pois é, quando soube que estava grávida previ logo que seria meio impossível levar o projeto adiante. Para começar, a viagem aos EUA foi adiada, eu disse adiada e não cancelada, afinal a data prevista cairia bem logo depois do nascimento do pequeno. Decidimos então deixar para 2016, já pensando em todo o processo de adaptação ao novo membro da família. Quanto ao projeto propriamente em si, resolvi adaptar a nova realidade.

E como foi essa adaptação? Primeiro decidi que só faria o enxoval quando entrasse no sétimo mês de gestação, confesso que ainda por um pouco de medo, mas também porque me faria ganhar tempo. Outra decisão foi comprar só o necessário, sem exageros e supérfluos, nada de focar e pirar com marcas caras, ao contrário, produtos bom, com qualidade e preço justo. Para a mamãe aqui, nada de investir em peças grifadas ou coisa do tipo, seria também o básico e das lojinhas que o nosso salário agradece.

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No primeiro trimestre não comprei nada de roupa, apenas o creminho para prevenir estrias, depois falo dele para vocês. Usei e estou usando apenas o que já tinha no armário. Só depois do quarto mês que as calças e shorts não serviam mais, mas, como sempre amei vestidos e saias, estou me virando até bem. Pensei em investir em uma calça jeans para gestante, porém vi que seria dinheiro jogado fora, e eu ainda quero reformular o meu guarda-roupa, e agora do baby também, lá na terra do Tio Sam, hahahaha…

Apenas na semana passada, já com quase 24 semanas, comprei quatro peças na Forever 21, isso sem somar sequer o valor de uma, hehehehehe… Para o bebê, até agora, só o berço, numa loja online e em promoção, e um body de 50 dilminhas na GAP. Todo o resto foi presente das tias, vovós e do vovô Ronaldo. E, agora em dezembro, vou finalizar o enxoval na feira MEGA Gestante e Bebê, que terá sua última edição de 2014 de 09 a 14/12 no Rio Centro aqui no Rio de Janeiro. Quando estiver tudo pronto, mostro aqui para vocês 😉

Outra coisa bacana que fiz pré e pós mudança, e acho que será bastante útil para quem está junto nesse projeto mais que difícil, kkkkkkk, é reorganizar o closet. Para isso você só vai precisar de tempo e disposição para ir a luta. Eu, por exemplo, em um sábado à tarde, literalmente, baixei tudo fora do armário – roupas, bolsas, sapatos e até bijus – e dividi em três grupos:

1- Vou usar ainda então volta para o armário;

2- Não vou usar, mas tem potencial para conserto ou venda;

3- Vai direto para a doação.

Tarefa mais ou menos fácil, pois foi um misto de sensações e sentimentos. Encontrei coisas que nem lembrava mais que existiam, ou sequer sabia que tinha. Encontrei outras que foram usadas em ocasiões especiais, e ainda outras que são presentes inesquecíveis, como um vestido floral que ganhei da minha mãe há mais de 15 anos e me trouxe lembranças tão lindas dela. No final, depois das caixas de mudança, o armário novo ficou limpo, organizado, menos empanturrado e eu feliz. Separei umas coisinhas para levar para a costureira – apertar, folgar, dar nova utilidade – e umas para levar para o interior e doar por lá.

O novo armário... bem organizado sem peças que não uso mais
O novo armário… bem organizado sem peças que não uso mais
Caixa das doações que vai  lá para o Ceará
Caixa das doações que vai lá para o Ceará

Foi bom também porque me serviu para ter várias ideias de como reaproveitar peças, inclusive durante a gestação, me ajudando a segurar o impulso e o cartão de crédito. Algumas amigas disseram que seria legal fazer um bazar, com outras que reorganizaram/reorganizarem seu closet e fazer um troca-troca de pecinhas, ideia que achei bem bacana. E vocês, o que acham?!

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